segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O que uma cheesecake tem de tão especial?

Boa noite, meus amores!
Conforme combinei ontem, está aqui o depoimento de uma aluna muito querida, a Márcia, que está em verdadeiro processo de emagrecimento definitivo.
Exemplo disso é esse insight que ela teve, no qual é possível perceber que ela está conseguindo o autocontrole necessário para SER MAGRA definitivamente.
Recebi esse feedback por e-mail, gosto de manter esse contato e acompanhar o desempenho de meus alunos, além das aulas semanais.
Acredito que a história da Márcia possa contribuir para muitas pessoas que também estão em busca da liberdade de comer e de ser magros.
Pedi autorização para publicar aqui o depoimento, ela topou e está dando sua contribuição para que vocês, como ela, sintam-se uma verdadeira POSSIBILIDADE!


"No final do ano passado aprendi a fazer uma cheesecake light com calda de frutas vermelhas, que consta do cardápio de um restaurante que eu frequento com meu namorado, o qual adoramos. Nunca tínhamos comido aquela torta. Mas eu consegui a receita do próprio restaurante e fiz em casa. Ficou deliciosa, linda e perfeita! Fiz inclusive para a ceia de ano novo, que passei com a família do meu namorado, e todo mundo adorou, comeu, elogiou etc. Enfim, foi um sucesso!
Ressalto que tanto meu namorado como a família dele cozinham muito bem e nesse contexto acertar uma receita é muito importante para mim.
Nos dias subsequentes, eu comi muito daquela torta, e não conseguia comer apenas um pedaço. Gostava também de comer bocados grandes, de modo que toda a minha boca ficasse em contato com o doce.
Quando eu não estava comendo, ficava pensando na torta e nas grandes garfadas que eu colocava na boca (lembram da expressão "comer com boca boa"?).
Posteriormente, fomos jantar naquele restaurante e pedimos a torta, apenas para comparar e descobrimos que a minha torta ficara imensamente melhor (a gente sempre faz umas mudançazinhas, né?!)
Assim, passei a "sonhar" com aquela torta e logo em seguida comecei na Meta Real. Não fiz mais a torta, mas ficava sonhando com ela, e dizendo a mim mesma que, assim que eu estivesse "reabilitada", seria a primeira coisa que comeria (na fome física, claro).
Mas a torta era como uma obsessão. Não parava de pensar nela.
Aí, na semana de 2 de fevereiro, fui ao Pão-de-Açúcar e, no setor de frutas, tinha todas as frutas vermelhas: amora, framboesa e mirtilo, tudo o que é tão difícil de achar, num lugar só! Deu água na boca, fiquei meio desesperada!
Precisei recorrer a todas as minhas forças para não comprar as frutas e fazer e comer a torta naquele mesmo dia! Claro que eu já sabia que "podia comer de tudo", mas havia me proposto a fazer a primeira fase da Meta Real e não me sentia ainda habilitada para "enfrentar" a torta.
Mas aí comecei a analisar aquele desespero (eu já tinha recebido o e-mail da Roseli sobre o tema "Compulsão de Comer e a Personalidade") e percebi que a obsessão pela torta tinha a ver com alguma coisa da minha personalidade ou dos meus sentimentos.
Concluí que a torta significou uma auto-afirmação, demonstrou para mim mesma e para os outros que eu sou capaz de cozinhar bem , às vezes melhor até que um restaurante bacana, significou aprovação e reconhecimento das pessoas e meu também.
Com a reunião semanal, da qual participo no sábado, percebi que havia uma conveniência em comer aquela torta daquela maneira descontrolada: era reviver com intensidade o sentimento do sucesso, do reconhecimento, do valor pessoal. Na verdade, não tanto dos outros, mas de mim mesma. Porque, pensando bem agora, acho que quem mais precisava reconhecer o meu valor era eu mesma e quem mais ficou ligada na torta também fui eu.
E aquela intensidade com a qual eu queria reviver o sucesso se manifestava por comer em excesso. Quando falamos em sucesso, reconhecimento, amor, penso que é bom extravasar: é bom vibrar com o sucesso, ou amar de forma que transborde. Mas as coisas de comer, quando transbordam, o fazem em forma de gordura.
Daí eu pensei que preciso trabalhar a minha auto-estima e segurança, que eu posso fazer as coisas bem e que para compartilhar essa coisa eu não preciso necessariamente comê-la (muito menos comê-la toda, ou toda hora, ou além do suficiente...).
Nesse sentido, elaborei algumas frases para reprogramar as minhas crenças em relação a esse contexto, as quais tenho repetido frequentemente para incorporar uma nova maneira de encarar a situação, do tipo: "Cozinho muito bem. Dedico-me ao que faço e sou bem-sucedida. Reconheço meu valor. Sou uma possibilidade".
Assim, penso que as situações difíceis pelas quais passamos escondem motivos e precisamos parar de adotar a cômoda atitude de nos chamar de "sem-vergonhas" e descobrir quais são esses motivos.
Nesse ponto, acho que as reuniões semanais são ferramenta indispensável, não apenas para identificar a causa, mas para tomar atitudes adequadas para resolvê-las. "

Márcia





Marcia, agradeço de coração!

Beijinhos à todos,
Ro

6 comentários:

Charmene disse...

Lindo! Lindo! Lindo! Lindo!

O cheesecake também tem um significado especial para mim... mas esse Ro, só conto ao vivo, que é censurado, hihihihihihihihi!

Beijo Grande!

Anônimo disse...

Nossa! não resta nem una dúvida que a Márcia vai conquistar o diploma de magra autêntica! que possibilidade, hein!

Beijos

Mirella

Tatiana disse...

Uau!!!
Lindo depoimento!!
É muito bom se descobrir uma possibilidade e ver que os resultados são para a VIDA!!!

ROSELI MASI disse...

Charmene,
estou curiosa... conta vai! Pode deixar que mantenho segredo!
Beijos,
Ro

ROSELI MASI disse...

Mirella, eu também tenho certeza que a Márcia vai alcançar a meta, assim como você, pois ambas são uma POSSIBILIDADE!
Beijinhos,
Ro

ROSELI MASI disse...

Oi Tati, concordo com você e quando copartilhamos histórias verdadeiras aprendemos muito mais com nossas experiências e de outras pessoas também.
Beijos,
Ro